"COW" - O filme que vai fazer você parar de mandar SMS enquanto dirige

O vídeo é uma produção inglesa que procura alertar sobre o número de acidentes no trânsito provocados por distrações com aparelhos eletrônicos. O drama apresentado no vídeo é baseado numa história real de uma jovem que matou acidentalmente quatro pessoas na estrada após perder a concentração enquanto usava seu telefone celular.

Projeto 'Reconnect' sugere um dia sem eletrônicos e Internet



Você consegue passar 24 horas sem utilizar nenhum aparelho eletrônico? Este é o desafio que o projeto “Reconnect” propôs em todo o planeta. No último dia 2 de setembro, a campanha estimulou inúmeras pessoas a se desconectarem e “vivessem o mundo real”.

Criado no Facebook e com um vídeo promocional publicado no site Vimeo , o Reconnect Project tem como principal objetivo fazer não apenas com que as pessoas fiquem um dia longe da web. Ele estimula a criatividade.

O projeto incetiva os usuários a voltarem a se conectar no dia seguinte para compartilharem com os amigos como a vida pode ser interessante off-line.

O projeto é ousado, mais de 700 pessoas já aderiram à página no Facebook. “Deslogue e comece a criar, sozinho em um grupo, pinte, cante, escreva, filme, fotograe… Conte-nos uma história. Seja original. Sem reblogs, retuites, links e copiar e colar. Apenas conteúdo original”, pede o vídeo promocional do Reconnect.

É difícil imaginar um dia inteiro sem conexão aos eletrônicos, não? Nada de computador, smartphone, videogame… Somente a sua criatividade a serviço de um novo projeto.

Confira o vídeo:
Reconnect from © By Jono on Vimeo.

Vício em smartphones e tablets causa insônia, aumento de peso e doenças


Tendo problemas para dormir? Ganhando um pouco de peso? Seu smartphone ou computador podem ser os culpados. Na verdade, a culpa é mais provável por conta da sua obsessão com seu laptop e outros dispositivos do que dos aparelhos em si.

Um novo estudo de pesquisadores do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, Nova York, mostra que mesmo uma exposição de duas horas para qualquer dispositivo de iluminação de fundo - smartphone, laptop, tablet - suprime a capacidade do seu organismo de produzir a melatonina, o que pode causar insônia, especialmente em adolescentes e idosos. A melatonina é um hormônio que ajuda a regular o relógio biológico do sono.

O estudo também mostrou que a exposição à iluminação ao longo de "muitos anos consecutivos" também pode levar ao aumento do risco de obesidade e diabetes, bem como do câncer de mama.

"Os desenvolvimentos tecnológicos têm levado a televisores maiores e mais brilhantes, telas de computador e telefones celulares", disse o pesquisador da universidade Bretanha Wood, que trabalhou no estudo. "Isto é particularmente preocupante em populações, como jovens adultos e adolescentes, que já tendem a ser notívagos."

O analista da ZK Research, Zeus Kerravala, disse que não estar surpreso que os dispositivos estão afetando a saúde, pois muitas pessoas são obsessivos por eles, mantendo-os constantemente por perto - mesmo quando estão dormindo.

"Eu posso ver que a obsessão com o Facebook, Twitter, mensagens de texto, e-mail e outras dúzias ou mais de maneiras de se comunicar estão prejudicando a nossa saúde", disse Kerravala. "As pessoas costumavam se desconectar do mundo exterior quando iam para a cama. Mas não fazem mais isso. Quase todo mundo que conheço dorme com o seu dispositivo não mais que poucos metros de sua cabeça, para que não perca quando algo acontece."

E quando mensagens de texto ou e-mails chegam, dispositivos fazem barulho e iluminam para alertar. Isso significa que mesmo durante o sono, nós estamos sendo bombardeados com essa luz eletrônica.

Para dormir melhor e manter a cabeça longe de outros problemas de saúde, as pessoas devem evitar o uso de seus dispositivos à noite - principalmente, antes de dormir. E não deve mantê-los ao lado da cama à noite. "As pessoas precisam querer se desligar", disse Kerravala. "Ligue o telefone em outra sala para carregar. Use um despertador como um despertador em vez de seu telefone, e perceba que o que está acontecendo no mundo da mídia social pode esperar até amanhã."

No entanto, Kerravala mostrou que esta será uma mudança difícil para uma porção de pessoas fazer. "Eu acho que nós fomos realmente fisgados", observou. "O smartphone é como uma droga que vicia. Quanto mais você usa, mais você quer. É quase como se precisássemos de um SPA (Smart Phone Anônimos) onde precisamos de conselheiros para nos ajudar."

Pesquisadores da universidade disseram que estão esperançosos de que fabricantes de dispositivos possam usar essa informação para mudar a iluminação em seus dispositivos para que os usuários não sejam tão afetados por ela.

Publicado em: http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2012/09/17/vicio-em-smartphones-e-tablets-causa-insonia-aumento-de-peso-e-doencas/

A Sociedade do Espetáculo

Mais importante obra teórica produzida no contexto que precedeu os acontecimentos de Maio de 1968, A sociedade do espetáculo é um livro genial e único, precursor de toda análise crítica da moderna sociedade de consumo. Para Antonio Negri, é um dos dez livros mais importantes do século. Para Jean–Jacques Pauvert, “não antecipou 1968, como normalmente se diz; antecipou o século XXI”. Está certo: nunca a tirania das imagens e a submissão alienante ao império da mídia, denunciadas por Debord, foram tão fortes como agora. Nunca os profissionais do espetáculo tiveram tanto poder: invadiram todas as fronteiras e conquistaram todos os domínios — da arte à economia, da vida cotidiana à política —, passando a organizar de forma consciente e sistemática o império da passividade. O livro é, sem dúvida, a mais aguda crítica à sociedade que se organiza em torno dessa falsificação da vida comum. A edição brasileira inclui dois trabalhos posteriores — um de 1979, outro de 1988 — em que Debord comenta sua própria obra.

Título: A Sociedade do Espetáculo
Autor: Guy Debord
Editora: Contraponto
Valor: R$44,00

Internet em excesso faz mal ao cérebro


A internet e os games estão formando uma geração de crianças com dificuldade para pensar por si próprias. Quem diz isso é a farmacologista e baronesa britânica Susan Greenfield, 61, que dá uma palestra hoje em São Paulo. Susan reconhece que a tecnologia tem efeitos positivos. Mas afirma que ela pode, também, causar atrofia cerebral em crianças que dedicam tempo demais a jogos e redes sociais.

Susan, que também esteve num evento ontem em Porto Alegre, costuma citar dois estudos em defesa das suas ideias. O primeiro, divulgado na publicação científica PLOS One, leva a assinatura de diversos cientistas chineses. Eles acompanharam 18 adolescentes viciados em internet. Examinando seus cérebros, notaram uma série de alterações morfológicas proporcionais ao tempo em que estiveram mergulhados no mundo virtual.

Outro estudo, liderado nos Estados Unidos pela cientista cognitiva Daphne Bavelier, foi publicado na revista Neuron. Seu foco são as mudanças comportamentais trazidas pela contínua exposição à tecnologia. A conclusão é que os videogames e a internet produzem alterações complexas no comportamento das pessoas, e não é fácil determinar o que é bom e o que é ruim nelas. Mas Daphne deixa claro que as mudanças existem e ficam gravadas no cérebro.

Outros cientistas destacam a incerteza apontada nessas pesquisas e criticam o fato de Susan falar sobre o assunto sem realizar estudos aprofundados sobre ele. Um dos críticos é o britânico Ben Goldacre. Em seu blog, ele aponta que Susan prefere falar à imprensa e ao parlamento britânico – onde ela ocupa uma cadeira na Câmara dos Lordes – em vez de escrever artigos científicos que seriam revisados e criticados por outros estudiosos.

Susan respondeu a ele numa entrevista à revista New Scientist dizendo que os cientistas que negam os danos cerebrais causados pelo excesso de exposição à internet são como aqueles que “negavam os malefícios do fumo 20 anos atrás”. Para ela, se formos esperar pelas evidências científicas, será tarde demais para fazer alguma coisa de modo a evitar esses supostos efeitos nocivos.

E a solução, é claro, não é banir a tecnologia, como declarou Susan à New Scientist: “Só restringir o acesso das crianças à internet não ajuda muito. Em vez disso, eu perguntaria: ‘O que podemos oferecer às crianças que seja ainda mais atraente e recompensador? Devemos planejar um ambiente 3D para elas em vez de colocá-las em frente a um que seja bidimensional.”

Publicado em: http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/internet-em-excesso-atrofia-o-cerebro-diz-pesquisadora